1 de ago. de 2014

La belle Paris

Paris me faz sonhar, mas também me faz lidar com a dura realidade, com as responsabilidades de adulto. 
Estudo, trabalho, estamos sempre procurando nosso lugar ao Sol. Tentando se integrar, buscar reconhecimento, lutar pelos seus sonhos. Apesar de receber N A O S, apesar das dificuldades de "réussir" ou "vencer" num pais tão elitista (embora menos desigual que o Brasil), sigo em frente, tentando aprender mesmo com as oportunidades que não me deram. E as oportunidades que tenho, abraço de corpo e alma.

Diante de tanta beleza, diante de esculturas, monumentos, edificios imponentes, as vezes me sinto (mesmo nos meus 1 metro e 80 centimetros)  pequenina...

Todos que fazem de mim alguém com um passado, com uma memória, alguém de "importante" estão distantes. Do outro lado do oceano Atlântico, no Brasil, em Minas, em Belo Horizonte. Foi lá que tudo começou. Que eu advim...

Aqui, hoje, eu construo meu presente e quem sabe o meu futuro ao lado do amor da minha vida. Ah! o amor! foi o amor quem me fez içar minhas velas e ancorar meu navio tão longe de casa! O amor nos da coragem para nos aventurar no desconhecido.

Mas como os navegadores, distantes de sua terra, saudosos, eu me perco, eu me acho, eu me redescubro...

Vou saudosa, caminhando em direção ao Trocadéro e de la contemplo a Torre Eiffel e a multidão de turistas que vão e vêm visitar essa cidade mágica, que faz sonhar.

Busco então relembrar de uma palavra que existe somente em português e que apesar de tantos anos morando na França e quase esquecendo minha língua materna não esquecerei jamais:
S A U D A D E S

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